Desde o anúncio da pandemia de COVID-19, a recomendação que temos é de manter o isolamento social e reduzir a circulação e o contato físico entre as pessoas. Não há como retornarmos às nossas rotinas sem reduzirmos a circulação do vírus.
E isso implica em sacrifícios. Há quase um ano, estamos longe dos palcos, das telas de cinema e dos grandes espetáculos. Pelo menos presencialmente...
Isso porque diversos artistas começaram a se utilizar de ferramentas digitais para levar conteúdo aos seus seguidores. De maneira modesta, pequenas transmissões ao vivo no Instagram se transformaram em grandes produções via streaming. E se você acha que as lives são uma estratégia somente para o período de pandemia, é melhor repensar: elas são o futuro do entretenimento digital!
Segundo levantamento do portal G1, das 10 lives mais assistidas do mundo em 2020, oito eram brasileiras. A grande campeã foi a cantora Marília Mendonça, que conseguiu um alcance de 3,31 milhões de espectadores simultâneos.
E se enganam os que pensam que live é sinônimo de música ou de performances mais intimistas. As transmissões ao vivo vêm ocorrendo aos milhares em todos os cantos em diferentes plataformas e redes sociais: música, cinema, artes cênicas, exercício físico, culinária, palestras, aulas, debates de toda natureza.
É uma nova maneira de se alcançar um público, além de novo, muito maior do que as barreiras físicas nos permitiriam pré-pandemia. Cá entre nós, qual espaço comportaria os 3,31 milhões de espectadores do show da Marília Mendonça?
Pensando nisso, diversos expoentes do live marketing repensaram sua estratégia e encontraram no digital um novo nicho de mercado a ser explorado. E as pequenas transmissões em formato intimista se tornaram grandes eventos, levando entretenimento aos lares e movimentando a economia do setor.
A cantora britânica Dua Lipa, por exemplo, cancelou a turnê de divulgação de seu álbum Future Nostalgia e encontrou na internet uma maneira de interagir com seus fãs, fazendo apresentações virtuais ao vivo e com venda de ingressos.
Se no antigo normal artistas levavam anos para cruzar o mundo com suas turnês, o entretenimento digital encurtou distâncias e democratizou este acesso. Hoje, basta um computador ou um celular com acesso à internet.
Trazendo exemplos tupiniquins, o ano começou com um especial do serviço de streaming Globoplay trazendo a cantora Maria Bethânia. A transmissão foi aberta para não assinantes e serviu como divulgação da marca.
Lives: uma oportunidade para marcas
Um levantamento da Kantar IBOPE Media mostrou que em 64 lives analisadas nos três finais de semana entre 25 de abril e 10 de maio, 60 delas tiveram algum tipo de ação, com destaque para as marcas de cerveja, meios de pagamentos digitais e varejo.
Rafael Coca, especialista em marketing de influência, afirmou, em entrevista para a revista Forbes, que “a pandemia acelerou a digitalização como um todo”. Para ele, o poder de alcance maior das lives incentivou o interesse de diversas marcas que jamais olharam para esse tipo de oportunidade.
“O movimento das lives como uma ferramenta de entretenimento e monetização veio para ficar”, diz. Segundo ele, a possibilidade de consumir produtos artísticos de outra forma é uma grande oportunidade de mercado a ser explorada.
A diretora de parcerias musicais do YouTube para a América Latina, Sandra Jimenez, acredita que o sucesso das lives seguirá, independente do retorno dos eventos presenciais. Em entrevista ao jornal O Estado de Minas, afirmou: “Acreditamos que elas vão continuar e conviver com o retorno dos concertos. Tem muita cidade que está fora do circuito de shows. Além disso, os artistas se deram conta de que live é uma forma de eles terem receita”. Aqui na D’arte Multiarte, estamos prontos para criar soluções totalmente digitais ou mesmo híbridas para fazer sua marca aparecer e não deixar o entretenimento no isolamento. Nosso portfólio oferece diversos produtos e nossa equipe de criação está pronta para produções exclusivas e sob medida. Entre em contato com a gente e saiba como fazer uma cotação clicando aqui.